No Castelo ponho um cotovelo
Em Alfama descanso o olhar
E assim desfaço o noveloDe azul e mar
À Ribeira encosto a cabeça
Almofada da cama do Tejo
Com lençóis bordados à pressa
Na cambraia de um beijo
Lisboa menina e moça, menina
Da luz que os meus olhos vêem, tão pura
Teus seios são as colinas, varina
Pregão que me traz à porta, ternura
Cidade a ponto luz bordada
Toalha à beira mar estendida
Lisboa menina e moça, amada
Cidade mulher da minha vida
No Terreiro eu passo por ti
Mas na Graça, eu vejo-te nua
Quando um pombo te olha sorri
És mulher da rua
E no bairro mais alto do sonho
Ponho o fado que soube inventar
Aguardente de vida e medronho
Que me faz cantar
Lisboa menina e moça, menina
Da luz que os meus olhos vêem, tão pura
Teus seios são as colinas, varina
Pregão que me traz à porta, ternura
Cidade a ponto luz bordada
Toalha à beira mar estendida
Lisboa menina e moça, amada
Cidade mulher da minha vida
Lisboa do meu amor, deitada
Cidade por minhas mãos despida
Lisboa menina e moça, amada
Cidade mulher da minha vida
2 comentários:
Aqui está a tarefa:
A vaquinha:as vezes para seguir adiante temos que perder alguma coisa muito importante para nós.
A águia e a galinha:não importa o exemplo que você recebe, sua natureza sempre será a mesma.
A vida de Michelângelo:se temos um dom desde pequeno, podemos mostrá-lo ao mundo e ficar muito importante
gostei muito desse poema
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